Há muito tempo eu tenho vontade de escrever alguma coisa que falasse da minh'alma. Tenho, confesso, alguns escritos guardados sobre momentos vividos de maneira singular. Como o de Luminárias, uma pequena cidade de Minas Gerais, onde passei a semana santa do ano de 2006. Tentei registar o que o coração sentia e as palavras não conseguiam descrever... Há certas coisas na vida que não conseguimos partilhar nossos sentimos, apenas sentimos.
djalma,scj
Luminárias
Quando avistei pela primeira vez suas casas
entre o verde estonteante dos montes,
confesso que fiz o sinal da cruz
e rezei a Deus pedindo proteção.
Era muito diferente de mim,
apesar de me sentir em casa
logo na manhã seguinte.
A cada olhar de seus filhos,
tentava descobrir os mistérios de suas vidas,
as esperas de seus velhos
os sonhos ausentes dos seus jovens.
Pude vê-la sob a névoa espessa da madrugada.
Linda, vestida de branco, velada pela natureza.
Talvez uma das visões mais bonitas que tive de você.
Talvez ali, sob os pés do Cristo,
pude conhece-la profundamente como és.
Não precisava se mostrar.
Deixava que a própria natureza se incumbisse de te ornar com o que tinha de melhor,
a névoa.
Encontrei muitos olhos,
conheci muitos corações...
Carmem, Célio, Galvão, Ana, Catrina, Mariana...
Atravessamos juntos a morte e chegamos na vida plena,
ressurreição,
no broto novo de suas quaresmeiras no Canavial,
na água fresca de suas cachoeiras feito fumaça,
na esperteza ingênua de suas crianças.
Voltei para meu caminho...
mas diferente.
Estranhamente iluminado pelos seus montes,
sabendo um pouco mais de mim mesmo.
Valeu a pena ter feito o sinal da cruz quando te vi.
Era muita beleza
e meu coração poderia não agüentar...
djalma,scj
Luminárias
Quando avistei pela primeira vez suas casas
entre o verde estonteante dos montes,
confesso que fiz o sinal da cruz
e rezei a Deus pedindo proteção.
Era muito diferente de mim,
apesar de me sentir em casa
logo na manhã seguinte.
A cada olhar de seus filhos,
tentava descobrir os mistérios de suas vidas,
as esperas de seus velhos
os sonhos ausentes dos seus jovens.
Pude vê-la sob a névoa espessa da madrugada.
Linda, vestida de branco, velada pela natureza.
Talvez uma das visões mais bonitas que tive de você.
Talvez ali, sob os pés do Cristo,
pude conhece-la profundamente como és.
Não precisava se mostrar.
Deixava que a própria natureza se incumbisse de te ornar com o que tinha de melhor,
a névoa.
Encontrei muitos olhos,
conheci muitos corações...
Carmem, Célio, Galvão, Ana, Catrina, Mariana...
Atravessamos juntos a morte e chegamos na vida plena,
ressurreição,
no broto novo de suas quaresmeiras no Canavial,
na água fresca de suas cachoeiras feito fumaça,
na esperteza ingênua de suas crianças.
Voltei para meu caminho...
mas diferente.
Estranhamente iluminado pelos seus montes,
sabendo um pouco mais de mim mesmo.
Valeu a pena ter feito o sinal da cruz quando te vi.
Era muita beleza
e meu coração poderia não agüentar...
3 comentários:
Poxa, quanta descrição com tanta singularidade e uma riqueza de detalhes, que fez eu imaginar a beleza da cidade conforme ia fazendo a leitura...
Realmente essa cidade deve ser linda...
Bjks:.
já tenho carteirinha de fã do orador. Agora me encanto com o escritor!
Cada dia te admiro mais como presença de DEUS em minha vida!
Estou a teu serviço para cumprires TUA missão.
Te amo muito!
beijos de LUZ!
Macarmo
pARABENS PELO POETA QUE TENS DENTRO DO PEITO.APESAR DE TER TIDO POUCO CONTATO COM O SR.MAS JA IMAGINAVA QUE POR TRAS DAQELAS BRINCADEIRAS QUE NOS PERMITIA FAZER ESTAVA UM CORAÇAO AMOROSO.OBRIGADA POR TER VOLTADO É DE SER QUE O MUNDO PRECISA.....CARINHOSAMENTE;GEMMA
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